A pré-eclâmpsia causa hipertensão na gestação e pode evoluir para a síndrome de Hellp, comprometendo órgãos vitais - Foto: Reprodução/ FreepikA pré-eclâmpsia causa hipertensão na gestação e pode evoluir para a síndrome de Hellp, comprometendo órgãos vitais - Foto: Reprodução/ Freepik

A cantora Lexa anunciou, nesta segunda-feira (10), nas redes sociais, a morte de sua filha recém-nascida, Sofia, que ocorreu três dias após o parto. A artista informou que sofreu de pré-eclâmpsia com síndrome de Hellp, o que resultou no parto prematuro da bebê.

A ginecologista e obstetra Joeline Cerqueira, especialista em Reprodução Humana, explicou os termos mencionados por Lexa. A pré-eclâmpsia é uma complicação obstétrica que ocorre geralmente após a 20ª semana de gestação, provocando hipertensão arterial na gestante. A complicação afeta o fluxo sanguíneo para a placenta, prejudicando o desenvolvimento do feto. Caso não tratada, pode evoluir para eclâmpsia ou síndrome de Hellp.

“A placenta é o órgão que vai nutrir o feto. Quando ela está se implantando no útero, os vasos do útero se abrem e aumenta a corrente de sangue que vai nutrir adequadamente o feto. E o que ocorre na placenta da mulher com pré-eclâmpsia? Esses vasos não conseguem mudar a conformação deles para se tornarem mais flexíveis e elásticos. E o sangue não flui adequadamente para a placenta e para o feto”, explica Joeline Cerqueira.

A eclâmpsia se caracteriza por convulsões ou coma nas gestantes, enquanto a síndrome de Hellp envolve problemas como a hemólise (destruição das células vermelhas do sangue), aumento das enzimas hepáticas e diminuição das plaquetas, podendo causar falência de órgãos como rins e fígado.

A médica também ressaltou que, embora rara, a pré-eclâmpsia ou eclâmpsia pode ocorrer após o parto, durante o período pós-parto (puerpério). Os principais fatores de risco incluem a primeira gestação, idade materna extrema (antes dos 18 e após os 40 anos), pressão alta crônica, diabetes, obesidade e antecedentes familiares dessas condições.

O pré-natal adequado é fundamental para a prevenção dessas complicações. Segundo Joeline Cerqueira, medicações como cálcio e AAS infantil, administradas a partir da 12ª semana de gestação, ajudam a reduzir as chances de desenvolvimento da pré-eclâmpsia em gestantes com risco elevado.

Entre os sintomas da pré-eclâmpsia estão dores de cabeça intensas, inchaço no rosto e nas mãos, ganho de peso repentino, dificuldades respiratórias e alterações na visão. A eclâmpsia pode ser precedida por dores de cabeça e estômago, alterações visuais, sangramento vaginal e coma.

O tratamento da pré-eclâmpsia visa o controle da pressão arterial, com o uso de medicações hipotensoras, além de cuidados como dieta restrita em sal e açúcar, repouso e acompanhamento médico rigoroso.

A cantora Lexa anunciou, nesta segunda-feira (10), nas redes sociais, a morte de sua filha recém-nascida, Sofia, que ocorreu três dias após o parto. A artista informou que sofreu de pré-eclâmpsia com síndrome de Hellp, o que resultou no parto prematuro da bebê.

A ginecologista e obstetra Joeline Cerqueira, especialista em Reprodução Humana, explicou os termos mencionados por Lexa. A pré-eclâmpsia é uma complicação obstétrica que ocorre geralmente após a 20ª semana de gestação, provocando hipertensão arterial na gestante. A complicação afeta o fluxo sanguíneo para a placenta, prejudicando o desenvolvimento do feto. Caso não tratada, pode evoluir para eclâmpsia ou síndrome de Hellp.

A eclâmpsia se caracteriza por convulsões ou coma nas gestantes, enquanto a síndrome de Hellp envolve problemas como a hemólise (destruição das células vermelhas do sangue), aumento das enzimas hepáticas e diminuição das plaquetas, podendo causar falência de órgãos como rins e fígado.

A médica também ressaltou que, embora rara, a pré-eclâmpsia ou eclâmpsia pode ocorrer após o parto, durante o período pós-parto (puerpério). Os principais fatores de risco incluem a primeira gestação, idade materna extrema (antes dos 18 e após os 40 anos), pressão alta crônica, diabetes, obesidade e antecedentes familiares dessas condições.

O pré-natal adequado é fundamental para a prevenção dessas complicações. Segundo Joeline Cerqueira, medicações como cálcio e AAS infantil, administradas a partir da 12ª semana de gestação, ajudam a reduzir as chances de desenvolvimento da pré-eclâmpsia em gestantes com risco elevado.

Entre os sintomas da pré-eclâmpsia estão dores de cabeça intensas, inchaço no rosto e nas mãos, ganho de peso repentino, dificuldades respiratórias e alterações na visão. A eclâmpsia pode ser precedida por dores de cabeça e estômago, alterações visuais, sangramento vaginal e coma.

O tratamento da pré-eclâmpsia visa o controle da pressão arterial, com o uso de medicações hipotensoras, além de cuidados como dieta restrita em sal e açúcar, repouso e acompanhamento médico rigoroso.

* Com informações da Agência Brasil

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