Quelônios são devolvidos ao seu habitat - Foto: Divulgação/Fotos: Lucas Silva/AmazonasturQuelônios são devolvidos ao seu habitat - Foto: Divulgação/Fotos: Lucas Silva/Amazonastur

Moradores da Comunidade da Enseada, realizaram no dia 25 de fevereiro, a soltura de 25 mil filhotes de quelônios.

A soltura é fruto do trabalho de monitoramento e conservação das espécies desenvolvido pela Unidade de Conservação (UC).

Entre os meses de setembro e dezembro, os moradores da comunidade, percorrem as praias do Lago do Jaraoacá e coletam os ovos da espécie.

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Os ovos encontrados são levados a um espaço chamado de “chocadeida”, onde permanecem até a eclosão.

Após a eclosão, os filhotes são transferidos para os “berçários”, onde permanecem cerca de três meses, até o endurecimento do casco. Depois deste período é que são considerados capazes de retornar ao meio ambiente.

Soltura dos quelônios – Fotos: Lucas Silva/Amazonastur

Cristiano Gonçalves, gestor da UC, ressalta que apesar das dificuldades, este ano o número de solturas, superou o realizado em 2023.

“Nessa comunidade, no ano passado, foram soltos aproximadamente 20 mil filhotes. Este ano nós conseguimos soltar mais de 25 mil. Mesmo com toda a dificuldade que tivemos na estiagem, a comunidade se envolveu e conseguiu ter êxito no projeto”, disse o gestor da RDS do Uatumã.

Um projeto familiar

Fotos: Lucas Silva/Amazonastur

O projeto na comunidade Enseada conta com o auxílio de 14 famílias e conta com o apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e a Unidade de Conservação (UC).

Coordenado pela em empreendedora local no ramo do turismo, Iracy Cleide, o projeto colabora com o aumento da população de quelônios na RDS.

A comunitária afirma o quanto é gratificante realizar este trabalho junto com outros comunitários.

“Eu me sinto tão feliz e tão honrada por esse trabalho, junto com os comunitários da nossa comunidade, com as pessoas guerreiras que nos ajudam e nos dão força e com a energia que a gente pede de Deus. Isso é muito gratificante, é muito bonito, e o apoio que os órgãos nos dão nos dá força e ânimo para a gente tocar esse trabalho. E eu não quero parar, nós não vamos parar”, ressaltou.

A soltura reuniu além dos moradores da comunidade, pela primeira vez, contou com a presença de turistas vindos de todas as partes do país e até dos Estados Unidos.  

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