Órgão fiscaliza aumento previsto para fevereiro, cobrando transparência sobre os impactos para os passageiros. Foto: Reprodução InternetÓrgão fiscaliza aumento previsto para fevereiro, cobrando transparência sobre os impactos para os passageiros. Foto: Reprodução Internet

Após o anúncio do aumento da tarifa de ônibus em Manaus pelo prefeito David Almeida (Avante) na última sexta-feira (3), o Ministério Público do Amazonas (MPAM) iniciou uma fiscalização sobre o reajuste previsto para fevereiro deste ano.

O novo valor pode aumentar a passagem integral de R$ 7,50 para R$ 8,10 , embora os passageiros atualmente paguem R$ 4,50 devido a um subsídio da Prefeitura que cobre a diferença.

De acordo com a administração municipal, o aumento é necessário para recompor a melhoria dos trabalhadores rodoviários e equilibrar o sistema de transporte, que recebeu R$ 520 milhões em subsídios em 2024 . Além disso, a Prefeitura relatou que custos com diesel, pneus, lançamentos e reajustes salariais influenciam diretamente no cálculo do novo valor.

A 81ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa do Consumidor (Prodecon) solicita esclarecimentos ao Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) e ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) .

A promotora Sheyla Andrade dos Santos enfatizou a necessidade de transparência e a análise detalhada dos impactos sociais, especialmente para passageiros mais vulneráveis. Enquanto o estudo de diretrizes segue em andamento, a Prefeitura garantiu que apresentará as conclusões e os próximos passos à população no início de fevereiro .