Motorista de aplicativo é acusado de forjar desaparecimento e será responsabilizado por falsa comunicação de crime - Foto: Divulgação/Beatriz Sampaio/PC-AM.Motorista de aplicativo é acusado de forjar desaparecimento e será responsabilizado por falsa comunicação de crime - Foto: Divulgação/Beatriz Sampaio/PC-AM.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), esclareceu nesta quinta-feira (12) que o desaparecimento do motorista de aplicativo Maxwell da Costa Barroso, de 35 anos, foi forjado. O homem está localizado na cidade de Santarém, no Pará.

O caso, inicialmente registrado como desaparecimento no dia 3 de dezembro, mobilizou equipes da DEHS, do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães). O veículo de Maxwell foi encontrado abandonado no quilômetro 36 da rodovia AM-010 no dia seguinte. Após uma semana de investigações, foi constatado que não houve crime.

Segundo o delegado adjunto da DEHS, Danniel Antony, a polícia apura se houve a participação de outras pessoas na elaboração da farsa. Maxwell ainda não foi ouvido pelas autoridades e será notificado para prestar esclarecimentos. O caso será encaminhado à delegacia competente, e ele responderá por falsa comunicação de crime.

Antony alertou que falsas comunicações prejudicam as investigações de crimes reais, desviando recursos públicos. Nos últimos dias, a DEHS registrou três casos semelhantes envolvendo sequestros e desaparecimentos fictícios.

De acordo com o Código Penal Brasileiro, a falsa comunicação de crime é punida com detenção de um a seis meses ou multa, conforme o artigo 340.

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