Rebeca conquista ouro nesta segunda-feira (5). Foto: LOIC VENANCE / AFPRebeca conquista ouro nesta segunda-feira (5). Foto: LOIC VENANCE / AFP

A ginasta Rebeca Andrade, de 25 anos, conquistou a medalha de ouro na final do solo na manhã desta segunda-feira (5) na Bercy Arena. Entretanto, menos de uma hora antes, ela havia competido na trave, mas ficou fora do pódio.

Com esta sexta medalha em duas Olimpíadas, Rebeca Andrade superou os cinco pódios dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael. Sua performance no solo rendeu excelentes 14.166 pontos e o ouro.

Rebeca mencionou que esta pode ter sido sua despedida do solo devido aos impactos da modalidade. A ginasta já passou por três cirurgias de ligamento cruzado anterior (LCA).

Além do ouro no solo, Rebeca sai da França com duas pratas, no salto e no individual geral, e um bronze por equipes. Em sua carreira olímpica, ela ainda tem o ouro no salto e a prata no individual geral em Tóquio 2020, somando seis pódios nas duas edições dos Jogos. Simone Biles e Jordan Chiles reverenciaram a atleta durante a cerimônia de premiação.

A apresentação no solo

Rebeca trocou o collant grená da trave por um azul deslumbrante para o solo, trazendo sorte. Ela cravou todas as quatro chegadas de acrobacia, entregou uma coreografia cheia de graça e inventividade, levantando o público presente na Bercy Arena.

A série começou com “End of Time”, de Beyoncé, na trilha sonora. Rebeca iniciou sua apresentação com uma pirueta para frente ligada a um flic-flac e um Tsukahara grupado. Um duplo mortal com as pernas encolhidas junto ao peito, seguido de uma pirueta.

Em homenagem à apresentação que encantou o mundo em Tóquio, repetiu o famoso passo de dança em que balança corpo e braços dando soquinhos no ar. Seguindo para um duplo mortal esticado, agora ao som de “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta.

A ginasta executou mais dois saltos ginásticos e se preparou para o encerramento com um duplo mortal carpado perfeito.

Finalizando com mais uma homenagem à apresentação que lhe trouxe tantas alegrias no ciclo olímpico passado, ao som de um trechinho de “Baile de Favela”.