O Festival de Parintins é um motor de crescimento de emprego e renda na Ilha Tupinambarana. O evento deve gerar 2,4 mil empregos diretos e 24 mil indiretos.
Os bois Caprichoso e Garantido juntos geram aproximadamente 5 mil empregos diretos. A movimentação econômica esperada para 2024 é de R$ 160 milhões.
Nos bastidores dos galpões dos bumbás, onde são preparadas as alegorias, indumentárias e adereços, centenas de trabalhadores encontram fonte de renda e movimentam a economia local. Os artesãos, costureiras, pintores, soldadores e muitos outros profissionais que dependem dessa temporada para melhorar suas vidas.
Caprichoso
No galpão do Boi Caprichoso, cerca de 750 pessoas trabalham diretamente na produção dos módulos alegóricos, indumentárias, adereços e outras atividades.
“É uma movimentação [econômica] importante, que vem desde fevereiro, mas que no decorrer de junho cresce, fazendo com que tenha um momento em que estamos atrás de pessoas com determinados serviços, e não tem, porque está todo mundo empregado nos dois bumbás”, enfatizou Ericky.
Garantido
No galpão do Boi Garantido, 590 trabalhadores estão divididos entre kaçauerés, costureiras, artesãos e artistas. A coordenadora do setor de costureiras, Lucivone Santos, mencionou a importância do festival para complementar a renda.
“É um período que a gente aproveita para ganhar aquele dinheirinho e ter aquela renda maior. Usamos para construir nossa casa, porque meu marido é artista aqui também”, destacou Lucivone.
Investimentos no Festival
Este ano, o investimento do Governo do Amazonas no 57º Festival de Parintins é de R$ 8 milhões, sendo R$ 4 milhões para cada bumbá, além dos patrocínios privados aos bois, que devem chegar a R$ 15 milhões. Somente a Coca-Cola vai repassar R$ 2,5 milhões em 2024, sendo R$ 1,25 milhão para cada boi.