Acusados de matar Débora da Silva Alves, 18 anos, Gil Romero Machado Batista e José Nilson Azevedo da Silva, vão a júri popular. A decisão foi expedida pelo juiz de direito titular da 2.ª Vara do Tribunal do Júri, Fábio Lopes Alfaia.
Os dois serão julgados por duplo homicídio qualificado, aborto, além de ocultação de cadáver. A defesa do réu poderá recorrer à instancia superior, que, após transitado em julgado a decisão, a ação ficará conclusa para ser julgada.
O juiz ainda manteve a prisão preventiva de Gil Romero e José Nilson, que estão presos desde a época do crime. O processo tramita em segredo de justiça. O processo tramita em segredo de justiça.
Relembre o caso
Débora da Silva Alves, 18 anos, foi encontrada morta na manhã de 3 de agosto, em área de mata no bairro Mauazinho, zona leste de Manaus. A mulher estava grávida de oito meses e estava desaparecida desde 29 de julho de 2023, quando saiu de casa para encontrar o suspeito.
O corpo da vítima foi encontrado depois que José Nilson, suspeito de participar no crime, foi preso. José era colega de trabalho de Gil Romero.
A mulher foi asfixiada com fio elétrico, teve os pés cortados e o corpo carbonizado. Segundo Gil Romero, principal suspeito, após a morte de Débora, o bebê foi retirado da barriga da mãe, e já morta, o corpo foi jogado no rio.
Após as investigações apontarem a participação de Gil Romero, o homem fio considerado foragido. O suspeito foi preso na noite de 8 de agosto em Curuá, no Pará, que foi transferido para Manaus no dia seguinte.