Implementado no Estado em 2014, o programa ‘Pé Diabético’ surgiu da necessidade em oferecer um atendimento especializado aos pacientes que sofrem com ulceras nos pés . Com o objetivo de garantir cuidado individual aos pacientes que apresentam úlceras nos pés, o programa é composto por uma equipe multiprofissional, formada por angiologistas, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiros.

Jomar Almeida, usuário do programa afirma que o acompanhamento é importante para manter a saúde.

“Estou feliz e grato com o atendimento que recebo. Hoje, faço fisioterapia e continuo sendo acompanhado e orientado pela equipe de profissionais”, ressaltou Jomar Almeida.

Em média, atende 700 pessoas por mês, combatendo as complicações causadas pela doença, como é o caso das úlceras nos pés.

O programa está disponível a todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) portadores de diabetes, que sejam referenciados para atendimento especializado. Após avaliação e encaminhamento da atenção primária, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ou após alta referenciada de uma das unidades hospitalares estaduais.

Segundo a secretaria de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, o programa ajuda os pacientes a tratar as lesões que causadas pela doença.

“O pé diabético é uma complicação da doença, que ocorre a partir de uma série de alterações nos pés, causando lesões de difícil cicatrização, que podem expandir-se para os tornozelos e provocar a amputação dos membros inferiores. Por isso, a importância desse programa que, sem dúvida, transforma a vida das pessoas portadoras de diabetes”, pontua a secretaria.

FOTOS: Evandro Seixas/SES-AM- Secretária da SES-AM, Nayara Maksoud

Onde encontrar o serviço

As Policlínicas que oferecem o programa Pé Diabético estão localizadas nos seguintes endereços:

•      Policlínica Governador Gilberto Mestrinho, no Centro, zona sul;

•      Policlínica Antônio Aleixo, bairro Colônia Antônio Aleixo, zona leste;

•      Policlínica Codajás, bairro Cachoeirinha, zona sul;

•      Policlínica Dr. José Lins, bairro Redenção, zona centro-oeste;

•      Policlínica Zeno Lanzini, bairro Tancredo Neves, zona leste;

•      Policlínica Danilo Corrêa, bairro Cidade Nova, zona norte.

Ambulatório de egressos

A secretária Executiva de Atenção Especializada e Políticas de Saúde (Seaepa) da SES-AM, Laís Moraes, destaca que na Policlínica Codajás, na zona sul de Manaus, também funciona o ambulatório de egressos, que recebe pacientes com cicatrização das lesões crônicas, após a alta médica.

No local, os pacientes dão continuidade ao tratamento, sob os cuidados da equipe multiprofissional, que acompanha cada caso para evitar novas lesões e melhorar a qualidade de vida dos usuários. “Dados do programa apontam que menos de 1% dos pacientes oriundos do ambulatório de egressos, apresentaram recidivas, que é o retorno das lesões tratadas”, observa Laís Moraes.

De acordo com a supervisora do programa, enfermeira Hanna Beatriz, o trabalho executado tem como foco promover a mudança de comportamento e estilo de vida dos pacientes, incentivando-os ao autocuidado e a adoção de hábitos saudáveis. “Através da motivação, buscamos fazer com que o paciente possa refletir sobre padrões de melhor qualidade de vida e minimizar os impactos das complicações crônicas associadas ao Diabetes Mellitus e à doença vascular periférica”, afirma a enfermeira.

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