Obesidade afeta 27% da população. Foto: Evandro Seixas SES-AMObesidade afeta 27% da população. Foto: Evandro Seixas SES-AM

A Secretaria de Estado de Saúde (SES/AM) conta com uma rede de atendimento para realizar acompanhamentos com diferentes profissionais visando o tratamento da obesidade, uma doença que é um problema mundial e que se agrava cada vez mais dentro da população manauara.

 O Ministério da Saúde (MS) apresentou dados que informam que a obesidade é um problema que afeta 27% da população de Manaus, o que equivale a 557 mil pessoas.

A informação faz parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2023, que realizou essa pesquisa em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.

A mesma pesquisa mostra que 63% da população de Manaus está acima do peso.

Além disso, é importante ressaltar que a obesidade pode acarretar outras doenças, como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos. Entenda a diferença entre obesidade e sobrepeso, que se baseia no Índice de Massa Corporal (IMC) do indivíduo, calculado com base no peso e altura.

Consideramos uma pessoa obesa quando seu IMC é maior ou igual a 30 kg/m² e com sobrepeso quando seu IMC está entre 25 e 29,9 kg/m².

Fluxo de atendimento

O Sistema Único de Saúde (SUS) realizará os atendimentos para essa população nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Os profissionais de saúde encaminharão os pacientes para unidades especializadas e ambulatórios da rede estadual, como as Policlínicas Antônio Comandante Telles, Codajás, Danilo Correa e Zeno Lanzini, além do Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz.

Se a doença agravar e houver necessidade de cirurgias, a SES-AM e o governo federal encaminharão os pacientes para a Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ) e para o Hospital Universitário Getúlio Vargas.

A gerente de Rede de Atenção às Condições Crônicas da SES-AM afirmou que encaminharão para o Hospital Adriano Jorge apenas os pacientes que completarem todo o processo de tratamento nas outras unidades de saúde, pois essa é uma etapa necessária.

Ela acrescenta que a obesidade é uma doença que exige mudança de hábitos, significando que nem todos os casos requerem cirurgias.